quarta-feira, 2 de junho de 2010

O portador de deficiência e a sociedade

Desde os tempos antigos que o ser humano reage mal a tudo o que seja diferente daquilo que é o considerado usual, o que contribuiu para que os diferentes sempre fossem tratados de forma relativamente agressiva e confusa e por sua vez rotulados como "aberrações da natureza" chegando mesmo a ser segregados, discriminados, excluídos e em alguns casos exterminados.



Não é exagero afirmar que o deficiente foi e ainda continua sendo uma camada excluída perante a sociedade!



Os próprios deficientes sentem-se excluídos, pois basta começar pelas barreiras para sua locomoção e a falta de lugares adaptados para sua diversão, estudo, trabalho, a própria locomoção, entre outros, para vermos a enorme falta de estímulo com que se deparam. Atualmente, pouco a pouco, está ocorrendo uma transformação, apontando um sentido de reconhecimento social do portador de deficiência.



Tal facto, em parte, devido às modalidades físicas oferecerem muito a pessoas portadoras de diversos tipos de deficiências, nas mais variadas formas de atividades. Seguramente, o desporto, é capaz de promover maior integração social ao deficiente, estimulando seu interesse por carreiras que desenvolvam a sua condição física e pela própria carreira profissional em si.



Para tal, temos os jogos paraolimpicos, um evento desportivo de múltiplos desportos, equivalente aos Jogos Olímpicos, com provas restritas a atletas com deficiências físicas, mentais ou sensoriais. Os Jogos Paraolímpicos ocorrem a cada quatro anos, após os Jogos Olímpicos, e são geridos pelo Comité Paraolímpico Internacional.






Dependendo das deficiências que o atleta apresente, temos diferentes categorias, tais como os segintes exemplos:




Futebol de 5

O Futebol de 5 é praticado por atletas cegos, no qual os jogadores usam uma venda nos olhos para evitar que aqueles que apresentem percepção luminosa tenham vantagem. A bola possui guizos e os jogadores orientam-se pelo som que estes produzem. As partidas, com cinco jogadores em cada equipa, têm dois tempos de 25 minutos e são disputadas em campos de futebol de salão ou relva sintética.



Basquete em cadeira de rodas

Destinada a portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas. A modalidade segue as mesmas regras da Federação Internacional de Basquete Amador, com adaptações para os atletas participantes: a cada dois movimentos para impulsionar a cadeira, o jogador tem de driblar a bola pelo menos uma vez e a falta técnica é utilizar os membros inferiores para obter algum tipo de vantagem, como colocar o pé no chão ou levantar um pouco do assento.



Atletismo

Participam nas provas atletas com todos os tipos de deficiência, nos géneros masculino e feminino. Estes são classificados de acordo com o tipo de deficiência apresentada, de forma a haver equilíbrio na competição. As provas são divididas em: Corridas, saltos, lançamentos e pentatlo.


Se quiserem saber mais sobre as diferentes modalidades consultem o site dos Jogos Paraolimpicos que temos na barra lateral.




Várias pessoas com deficiências conseguiram vencer na vida! Vejam as seguintes:






Grupo de Dança – vários foram formados e desde que haja força de vontade muitos se continuarão a formar.






Rivaldo Martins - O triatleta paraolímpico brasileiro, que perdeu a perna esquerda na altura do joelho em um acidente de trânsito em 1986 (uso de prótese), venceu a 19ª edição do Ironman da Nova Zelândia na categoria challenger (voltada para deficientes físicos).
O brasileiro completou os 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida em 10h33min55s. O resultado teve sabor especial para o triatleta de 43 anos por dois motivos: foi a primeira vez que ele correu na Nova Zelândia e a competição marcou o seu retorno às provas longas após ficar dez meses afastado por conta de um atropelamento sofrido em maio do ano passado em Brasília, durante um treino de ciclismo.



Carlos Santos – encontra-se entre os 30 tenistas melhores do mundo, número um do Brasil na modalidade de ténis em cadeira de rodas, já obteve 6 títulos em torneios internacionais em 2009 e dono da medalha de ouro nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro em 2007.



Ádria Santos - A atleta perdeu a visão ao l
ongo dos anos em decorrência da retinose pigmentar e do astigmatismo congénito. No entanto, com 14 anos, estreou nas Paraolimpíadas e conquistou duas medalhas de prata nos 100m e nos 400m, em Seul. Durante a sua carreira profissional, ganhou diversas medalhas, tanto de ouro, prata como bronze, nas mais variadas Paraolimpíadas, sendo a sua última conquista em 2008, nas Paraolimpíadas de Pequim, onde ganhou a medalha de bronze nos 100m.



Terezinha Guilhermino – participou no Parapan do Rio, nas Olímpiadas, ficando num dos primeiros 3 lugares na corrida de 200m e 400 m rasos. Ficou cega devido a retinose pigmentar, juntamente com a irmã, Sirlene Guilhermino, também atleta nas provas de 100m, 800m e salto em distância.






Ludwig van Beethoven - um dos mais famosos compositores de música clássica de sempre. É que conseguiu continuar a compor mesmo depois de ficar muito doente e completamente surdo! Por volta de 1798 percebeu que estava a começar a ouvir um pouco mal. Sem a ajuda de um médico, porque não queria dizer a ninguém que tinha este problema, acabou por ficar completamente surdo alguns anos mais tarde. Em 1820 só conseguia comunicar com visitantes ou amigos escrevendo. Mesmo surdo continuou a compor! Sabias que ficou surdo por volta da sua 2ª Sinfornia e ainda compôs mais sete para além de muitas sonatas, quartetos de cordas, concertos e óperas? Tinha a memória de todas as notas musicais na sua cabeça e escrevia-as.



Em
Sue Thomas: FBEye, a TV mostrou-se inspirado na história verdadeira do primeiro FBI surdo e o seu cão-guia voltou à TV no Animal Planet. Sue Thomas é graduada na Columbia International University.
Thomas é interpretada pela actriz Deanne Bray. O espectáculo gira em torno da capacidade única de Thomas para ler lábios, sendo inexperiente como agente do FBI, mas cheia de espírito e entusiasmo, Thomas e o seu cão, Levi, encontram-se resolvendo vários crimes dando uma preciosa ajuda em locais onde a escutas não podem ajudar.



Sophie Vouzelaud - eleita a primeira vice-campeã no concurso de Miss França de 2007, representando a região de Limousin. Sophie, surda de nascença, é a primeira pessoa com uma deficiência auditiva a participar na final de um concurso para Miss França. Ela comunica usando a linguagem de sinais, mas foi categórico ao falar na Copa. Ela está cursando um bacharelado em Contabilidade.



1 comentário:

  1. eu adorei,o jeito de mostrar os plobema dos deficiente deveria falar mais e mostrar a vida deles como superar .

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